Mulher: Sexo frágil?! Imagina...

Mulher: Sexo frágil?! Imagina...

No passado vivíamos em um mundo hostil, onde a força física imperava...

O mundo está passando por transformações, onde novas competências como inteligência emocional, inteligência social, adaptabilidade, resiliência, flexibilidade terão papéis importantes nessa nova era...Durante muitos anos ouvimos que “a mulher é o sexo frágil...” “o mundo é dos mais fortes...” Será que é isso mesmo?!

Quando voltamos nos primórdios da humanidade, onde os seres humanos viviam em um mundo hostil, com guerras, escassez de alimentos, intempéries...podemos até concordar que os mais fortes conseguiam sobreviver. A força física era um diferencial competitivo.

E hoje, com o desenvolvimento tecnológico em nossas vidas, onde a neurociência e a ciência quântica vêm ganhando espaço, quais as competências devemos desenvolver?

A inteligência emocional, inteligência social, resiliência, capacidade de adaptação, flexibilidade, capacidade de conexão e relacionamento interpessoal, são as novas competências necessárias para esse mundo.

Como fica a mulher nessa história?! Infelizmente, até hoje, nos deparamos com os mais diversos abusos à mulher; seja físico ou metal. A violência doméstica aumentou nesse período de pandemia. Muitos países ainda vivem no “período das trevas”. A mulher subjugada pela força física. Durante muitos anos a mulher ficou sem voz!

Até pouco tempo atrás no Brasil, a mulher não podia ter o seu próprio negócio sem autorização do pai, irmão ou marido. Nem se quer tinha direito à herança. O Código Civil de 1916 proibia às mulheres casadas abrir conta em banco, ter seu próprio negócio ou mesmo viajar sem a autorização dos maridos. Somente na Constituição Federal de 1988, ficou expresso a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres.

A diferença salarial entre homens e mulheres ainda é comum; há um número reduzido de mulheres na alta direção das empresas ou mesmo no governo; brincadeirinhas, que a princípio parecem despretensiosas com relação à mulher, ainda existem e geram desconforto, trazendo à tona o resquício discriminatório do passado.

A pandemia trouxe grandes sofrimentos, mas também muitas mudanças... dizem que toda transformação é precedida de crise e sofrimentos, mas o desenvolvimento é inevitável à condição humana. Estamos entrando em um novo mundo, com grandes oportunidades de crescimento tecnológico, desenvolvimento moral e espiritual.

O número de mulheres empreendedoras vem aumentando, mulheres que são arrimo de família. A mulher deve ser protagonista de sua própria vida, não basta a independência profissional e financeira, é necessária a independência psicológica. Não se vitimar diante das dificuldades, da discriminação; mas com classe, delicadeza e firmeza, seguir adiante em seu propósito de vida.

Nessa nova era que está por vir, todos são importantes; um não é melhor do que o outro; homens e mulheres formam a sociedade com as competências e características próprias de cada um. A diversidade de raças, sexo, pensamentos, resulta na união de forças para a construção de algo maior. Estamos caminhando para um novo mundo de grandes oportunidades; crescimento tecnológico moral e espiritual. Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte, deixar o preconceito e julgamentos de lado. Estou confiante de que conseguiremos!  


Danielle Djouki

Danielle Djouki

Diretora Jurídica e de Compliance na Fairfax; foi superintendente jurídica no Banco Santander; como trabalho voluntário - diretora de compliance da AIDA – Associação de Direito Internacional de Seguros; MBA em gestão empresarial pela FGV-SP e extensão internacional em Inovação e Intersecção entre Pessoas e Tecnologia da Informação em Stanford University; pós graduada em direito das relações de consumo pela PUC-SP; pós graduada em direito empresarial pela FMU-SP, cursos de extensão na FGV-SP em Compliance e Neurobusiness.


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