O tema da sustentabilidade é a chave para construirmos juntas um futuro melhor

O tema da sustentabilidade é a chave para construirmos juntas um futuro melhor

O noticiário não cansa de nos alertar para a necessidade de a humanidade mudar sua forma de lidar com o planeta para que nós e as futuras gerações não tenhamos de enfrentar consequências ainda mais trágicas. Somente neste ano já vimos os prejuízos e as perdas de vidas provocadas pelas grandes enchentes na Europa e na China, os incêndios florestais que se disseminam por diversas partes do mundo e por eventos climáticos extremos, que se tornam a cada ano mais intensos e frequentes.

Por outro lado, aqui no Brasil, assim como em outras partes do globo, percebemos o impacto social de um cenário econômico incapaz de oferecer oportunidades a todos.

Não é preciso ir muito longe para perceber o aumento da pobreza em um país com mais de 14 milhões de desempregados, sem contar aqueles que simplesmente desistiram de procurar trabalho. Ao juntar essas duas pontas, é possível perceber que não há melhor forma de superar os enormes problemas sociais e ambientais que temos pela frente do que com o avanço da atividade econômica responsável e comprometida com o futuro.

É justamente essa a proposta por trás da sigla ESG. Essas três letras, tão citadas ultimamente nos fóruns e encontros corporativos, referem-se à capacidade de uma empresa de manter o equilíbrio entre as três esferas básicas de atuação: a ambiental (environmental, em inglês), a social e a de governança. Essa prática reduz o risco para os acionistas, para a sociedade e para o planeta. Quando isso é difundido pelo maior número possível de organizações, os efeitos são potencializados.

Na Chubb, por exemplo, temos iniciativas relevantes nas três frentes. Na esfera social e ambiental, a companhia já contribuiu com mais de 100 milhões de dólares, nos últimos dez anos, para projetos com foco em saúde, educação e meio ambiente. Por fim, temos uma política de valorização das competências e da diversidade em nossos times, o que nos permite trazer à tona o potencial dos colaboradores e gerar resultados para nossos acionistas.

Posição estratégica

Atuar no setor de Seguros também nos permite ajudar outras corporações a consolidarem seus processos de sustentabilidade empresarial. Afinal, isso significa lidar com os riscos e as oportunidades relacionadas às três esferas da sustentabilidade. Essa visão parte do princípio de que, para sobreviver, é preciso gerar retornos financeiros, mas a empresa também dever cuidar das necessidades de outros grupos importantes para sua existência. Funcionários, clientes e a sociedade como um todo precisam ser beneficiadas pelas operações da organização.

O problema é que, quando esse equilíbrio é rompido por conta da concretização de um risco, as corporações sofrem, principalmente as pequenas e médias, responsáveis pela geração de maior parte dos empregos no Brasil. Por isso, é fundamental que seus executivos conheçam os riscos aos quais a corporação está submetida e atuem proativamente para reduzir a probabilidade de concretização ou neutralizar os de maior impacto. Para aqueles cuja eliminação não seja possível, repassar o risco, por meio da contratação de apólice de seguro, pode representar a diferença entre a vida e a morte da empresa, no caso de materialização desse risco.

Sou uma entusiasta da máxima que diz: várias cabeças pensam melhor do que uma. A Sou Segura congrega as lideranças femininas de corporações de todo o mercado segurador. Juntas, podemos discutir os problemas que enfrentamos em todas as esferas da vida corporativa. Hoje, o tema da sustentabilidade é um elemento central para empoderar as mulheres atuantes no mercado de seguros. Podemos e devemos torná-lo também uma bandeira para ressaltar nossa capacidade de construir um futuro melhor, tanto nas empresas em que atuamos como no impacto positivo que nossas companhias são capazes de gerar para a sociedade.  


Sandra Santana

Sandra Santana

Formada em Administração de Empresas pela PUC/SP e pós-graduada pela FGV em Direito Securitário, possui 25 anos de experiência em Seguro Garantia no mercado brasileiro, com passagem pelas principais seguradoras multinacionais. Nos últimos 10 anos lidera a operação de Seguro Garantia da Chubb Brasil.


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