A primeira fase, teve início em meados da década de 90, a partir de uma viagem de treinamento, organizada pela FUNENSEG, com um estágio na Universidade de Princeton, New Jersey (EUA). O grupo era composto de 32 profissionais, dos quais, refletindo a situação do mercado de seguros, apenas quatro eram representantes do sexo feminino.

Por uma conseqüência natural, as mulheres aproximaram-se, e perceberam que, a exemplo dos homens, também tinham muito a trocar de experiência e oportunidades para crescimento profissional umas das outras. E tornando-se amigas, comprometeram-se em manter a amizade encontrando-se, pelo menos e religiosamente, uma vez a cada mês. Retornando o grupo ao Brasil, a promessa não somente foi cumprida, mas foi expandida para o que, na época, foi denominado de Clube do Tailleur. E o grupo, com este nome e objetivo, foi bastante atuante durante um período, não tendo expandido mais a sua atuação em função de vários fatores, entre eles o desligamento de umas das integrantes mais atuantes, que decidiu trocar o stress do mercado e das grandes cidades pela tranqüilidade das noites seresteiras de Conservatória (RJ).

A segunda fase teve início no final da década, quando um outro grupo, também percebendo os benefícios do “networking” entre profissionais, e tomando por modelo o grupo americano de mulheres profissionais de seguros (www.naiw.org), resolveu resgatar as integrantes do Clube do Tailleur. Para não passar uma imagem de seriedade, o grupo resolveu denominar-se “Clube das Luluzinhas Executivas de Seguros do Rio de Janeiro”.

Em 2004, o grupo ganha ainda mais visibilidade ao criar a homepage como uma canal direto com as suas associadas, além da coluna “Fala Mulher” e passa a denominar-se Clube das Luluzinhas Executivas de Seguros com abrangência nacional, abrindo seus eventos aos homens, visando maior inclusão e participação.

A terceira fase nasce do reconhecimento da atuação deste grupo que cresceu exponencialmente e consolidou-se como uma marca expressiva na luta pela conscientização da mulher e seu espaço no mercado do trabalho, proporcionando muitos eventos técnicos de seguros, de assuntos do cotidiano da mulher e seu protagonismo no mercado, de lazer e de networking.

Em 2018, como consequência da evolução, buscou a formalização para ampliar e expandir suas atividades, e no segundo semestre resolvem fundar a primeira associação das mulheres do mercado de seguros (AMMS) no Brasil.

E neste caminho da diversidade e inclusão, amplia sua atuação no sentido de equilibrar a cadeia nos cargos de liderança contribuindo para um mundo mais justo e harmonioso, diminuindo as diferenças de gênero no âmbito da ocupação dos cargos de comando das empresas buscando a equidade em favor das mulheres e toda a sua diversidade que nos dias de hoje ainda encontra-se em expressiva desigualdade.

A Sou Segura é constituída de representantes de todos os intervenientes do mercado, ou seja: segurados, seguradoras, resseguradoras, corretoras, prestadoras de serviços e demais instituições do mercado,

Dentre os principais desafios da Sou Segura, encontra-se a conscientização de todas as profissionais atuantes no mercado, de que a participação na Associação, não somente fortalece e cria novos laços de amizade, bem como é uma grande oportunidade para desenvolver o “networking”, mas principalmente , de capacitar-se cada vez mais, promovendo o seu próprio desenvolvimento profissional rumo ao empoderamento.

 



Vídeos em destaque!

Ep. 15 l Como lidar com a equidade de gênero no dia a dia

Em seu décimo quinto episódio, a TV Segura bate papo com duas Lucianas. Luciana Pavoni, que é advogada sênior de contratos de resseguros do Brasil e América Latina na Swiss Re Brasil, e Luciana Lopardo, Diretora de Recursos Humanos da MDS Brasil. Ambas falaram sobre como lidar no dia a dia com a equidade de gêneros. Veja no Youtube

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